18 de junho de 2012

Livre, leve e solta.



Não tenho a pretensão de acertar sempre, tão pouco de não mentir ou chamar palavrões. Mas hoje acordei a fim de voar, de me entregar. Livro-me de todos os dogmas e conceitos que neutralizam o poder de ser livre e respiro fundo, além e, seu cheiro é o sinal vermelho que eu avanço. Sensualizo ao morder o canto esquerdo nos lábios meus, depois os seus e te rendo. E me entrego. Sou dada aos sorrisos largos, as gargalhadas em alto e bom som, mas sem perder a elegância, isso jamais! A não ser que você peça, (de preferência baixinho no meu ouvido). Meu caro sou das pequenas notáveis! Não tem jeito, sou seu sonho e seu pesadelo. Sou alegrias, aperreios... Sou a moça que seus olhos seguem quando passo. A resposta que o tempo insiste em não desvendar, revelando apenas que é possível viver como se fosse a primeira vez. E vivemos. Ouço os elogios que me fazes quando acordo sorrindo e não nego, adoro todos eles. Começa sempre por aquele que você certamente repete desde os 15 anos para todas as namoradas, o patético: "Bom dia, flor do dia!", em seguida você dispara carinhos ao pé do ouvido carregados de clichês dessa vida bandida. É quando me deparo com seus olhos de mar cheios de ternura e malícia - com um sorriso levemente tímido você diz: "Você não tem jeito!". Nessa hora me entrego sem medo. Sou toda sua e você é meu [irrevogavelmente bregas]. Moço, sou sempre eu mesma, mas certamente não serei a mesma sempre.

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