17 de março de 2011

MULHER QUE CHORA

Quando eu me for
(se eu me for)
Vão até onde eu não fui
Caminhos do ilimitado
A face inédita do futuro
Sem fronteiras
Sem inimigos
Encontrem
os meios
da liberdade
e vão
tão longe
quanto possam
Limiares de um outro mundo
Sem oprimidos
Sem classe
E quando
as novas veredas
do socialismo
forem percorridas
lembrem-se de que fui
até o impossível freio
(Só que me faltou tempo)



Dedico os versos de Loreta Valadares a mulher que ontem vi chorando em plena Av. Conde da Boa vista, no centro da cidade do Recife, após ter sido agredida por seu companheiro no meio da rua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário